Que medidas tomar antes de uma tempestade?

O impacto económico de fenómenos naturais, como as tempestades e as inundações, podem ser gigantes e dependendo da sua dimensão poderá, além dos bens, também a nossa vida, e da nossa família, estar em risco. 

A frequência e intensidade com que têm ocorrido estes fenómenos resulta, todos os anos, em incalculáveis danos materiais e inúmeras perdas de vida. 

Com a Ciência e a Tecnologia a nosso favor, na maioria dos casos é possível prever a chegada de uma tempestade com bastante precisão geográfica e com algumas horas e até dias de antecedência, o que nos permite implementar medidas, com vista a minimizar e até anular os efeitos da passagem de uma tempestade. 

Atribuição de nomes a Tempestades

Desde 2017 o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), em articulação com outros serviços meteorológicos europeus, passou a atribuir nomes às tempestades com alguma intensidade (normalmente, a partir do nível laranja), permitindo assim sinalizar a dimensão das tempestades, comunicá-las com um nome comum, não só às entidades nacionais de proteção civil como à própria população, através dos órgãos de comunicação social.

Como preparar a passagem de uma tempestade?

Atendendo ao exposto, importa por isso conhecermos medidas concretas que devemos adotar para que possamos minimizar os efeitos da passagem de uma tempestade.

• garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais
• não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto aberta
• fixar as estruturas soltas (andaimes, placards e outras estruturas suspensas) e proteger/guardar objetos que se possam danificar
• ter cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte ter cuidado e se possível
• evitar a circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros
• adote uma condução defensiva, reduza a velocidade e tenha especial cuidado com a acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias
• nos terrenos confinantes com rios e cursos de água, historicamente sujeitos a cheias e inundações, retirar os animais e os equipamentos agrícolas
• estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança
• confirmar que apólices de seguro tem contratadas (Multirriscos Habitação, Automóvel, Vida,…) se então em vigor e quais as coberturas

Mesmo com todos os cuidados, não é possível “evitar o inevitável”. A força da natureza deixa, muitas vezes, um rasto de destruição incalculável, e apesar de não querermos que nos aconteça, um dia pode mesmo acontecer. Nesse caso terá os seus bens seguros, garantindo que perante o inevitável encontrará sempre “mais ânimo para recomeçar“.